Quando os professores Fabian e Pellanda falaram pela primeira vez nesse tal de “papel digital”, admito que dei uma risadinha interna. Era algo totalmente novo e inesperado, pensei até que não fosse tão relevante assim para fazer tanto suspense. Isso, claro, até eu ver o dito cujo…
É como se fosse um papel mesmo. Ele é opaco- não tem aquele brilho que as telas de LCD do computador possuem, por isso não cansa os olhos (essa é grande vantagem, pois o mesmo não acontece quando lemos matérias extensas em uma tela do PC).
A revista Esquire, na edição de seu 75º aniversário, resolveu inovar. A capa apresentava um pequeno painel de E-Ink, com os seguintes dizeres: “The 21st century begins now”, ou “O século XXI começa agora”, como mostra a foto abaixo:
É claro que eu fiquei impressionada, porque não é todo o dia que surge algo com potencial de mudar o futuro. O jornal francês Les Echos, por exemplo, possui a versão para e-paper (ou seja, será possível receber notícias atualizadas nas vinte e quatro horas do dia, sem precisar esperar para ler no dia seguinte o jornal de papel).
Procurei em sites de tecnologia o “como é possível” da tinta eletrônica e encontrei o seguinte texto:
“Essa tecnologia de display utiliza milhões de céulas microscópicas preenchidas com pigmentos claros e escuros que se tornam visíveis (ou invisíveis) quando ativados por uma corrente elétrica. De acordo com o nível da corrente elétrica, os pigmentos mudam de posição dentro das céulas, formando imagens visíveis na superfície do e-paper”. (http://www.internext.com.br)
Curiosos? Pois teremos que esperar mais um tempo, já que ainda não é possível encontrar no Brasil o e-paper. Fica apenas a dúvida no ar: será que vai vingar?
Bárbara
OBS: está imaginando como é Revista Esquire desmontada? Confira as fotos!