palmakreutz

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O papel digital chegou (por mais estranho que isso soe…)

In Jornalismo on 26/03/2009 at 21:01

Quando os professores Fabian e Pellanda falaram pela primeira vez nesse tal de “papel digital”, admito que dei uma risadinha interna. Era algo totalmente novo e inesperado, pensei até que não fosse tão relevante assim para fazer tanto suspense. Isso, claro, até eu ver o dito cujo…

e-paper da Sony (tecnologia E-Ink, empresa estadounidense)

e-paper da Sony (tecnologia E-Ink, empresa estadounidense)

É como se fosse um papel mesmo. Ele é opaco-  não tem aquele brilho que as telas de LCD do computador possuem, por isso não cansa os olhos (essa é  grande vantagem, pois o mesmo não acontece quando lemos matérias extensas em uma tela do PC).

A revista Esquire, na edição de seu 75º aniversário, resolveu inovar. A capa apresentava um pequeno painel de E-Ink, com os seguintes dizeres: “The 21st century begins now”, ou “O século XXI começa agora”, como mostra a foto abaixo:

A Revista Esquire inova utilizando nova tecnologia

A Revista Esquire inova utilizando nova tecnologia

É claro que eu fiquei impressionada, porque não é todo o dia que surge algo com potencial de mudar o futuro. O jornal francês Les Echos, por exemplo, possui a versão para e-paper (ou seja, será possível receber notícias atualizadas nas vinte e quatro horas do dia, sem precisar esperar para ler no dia seguinte o jornal de papel).

Procurei em sites de tecnologia o “como é possível” da tinta eletrônica e encontrei o seguinte texto:

“Essa tecnologia de display utiliza milhões de céulas microscópicas preenchidas com pigmentos claros e escuros que se tornam visíveis (ou invisíveis) quando ativados por uma corrente elétrica. De acordo com o nível da corrente elétrica, os pigmentos mudam de posição dentro das céulas, formando imagens visíveis na superfície do e-paper”. (http://www.internext.com.br)

Curiosos? Pois teremos que esperar mais um tempo, já que ainda não é possível encontrar no Brasil o e-paper. Fica apenas a dúvida no ar: será que vai vingar?

Bárbara

OBS: está imaginando como é Revista Esquire desmontada? Confira as fotos!

Por dentro da...

...tecnologia in餩ta!

horizonte (não tão) distante

In Jornalismo on 20/03/2009 at 17:15

Depois das aulas de Laboratório de Jornalismo, fiquei extenuadamente mais atento à modernização da imprensa, à convergência das mídias e ao futuro, enfim, de nossa profissão, tão facilmente associada ao jornal impresso,  mas que talvez mude definitivamente seu perfil. Alguns dias depois, li um email que meu pai me mandou, cujo título era exatamente o que mais foi falado nas últimas aulas:  “O Futuro do Jornalismo”,  texto escrito por Pedro Doria, cara do Estado de São Paulo que vive em Stanford, e retrata os problemas da atual crise da imprensa e as perspectivas de seu futuro.

A leitura já começa de maneira aterrorizante, com a previsão de que metade dos jornais estadunidenses morrerão na próxima década e os remanescentes ficarão menores do que quando começaram. No Brasil, entretanto, as coisas demorarão mais para acontecer, o que não é essencialmente bom, pois a nossa imprensa, segundo Doria, é conservadora e não sabe ao certo o que deve ser feito.  Depois de falar sobre a virtualização das mídias e da informação, ele diz que o modelo clássico de um jornal – busca de total isenção,  redatores e publicitários completamente afastados etc.  – é falho e  já recebe a resposta de um público leitor que não acredita em imparcialidade e não quer gastar dinheiro para obter informação defasada. Doria esclarece que a associação entre internet e notícia de má qualidade também é antiquada e que equipes gloriosas de jornalismo – como a  responsável pela renúncia de Nixon – hoje competem com a ação conjunta de blogueiros e leitores. O primeiro passo, segundo o jornalista, para a reinvenção da imprensa escrita é adquirir a confiança dos leitores, perder menos tempo com ‘valores secundários’ e preocupação com a transparência, o que implica em uma mudança de comportamento de toda a classe. A conclusão é esperançosa, aponta modelos para o nosso futuro, afinal a imprensa, para Doria, é o alicerce da democracia:

“Três modelos estão surgindo para sustentar o bom jornalismo. A base é propaganda e continuará sendo. As empresas jornalísticas terão que ser mais enxutas do que jamais foram para lidar com a falta de dinheiro das assinaturas.

O segundo modelo são fundações. Fundações, ONGs financiadoras, estão investindo em seus setores para que o público seja melhor informado sobre assuntos que lhes interessam: saúde, educação, moradia – não importa. É o novo jornalismo militante.

Por fim, não micropagamentos, mas doações.

O público compreende quando sua fonte de informação presta realmente um serviço relevante. É o caso, novamente, do Talking Points Memo. A cada dois anos, após eleições, seu editor-chefe pede doações do público e recebe uma bolada de leitores que são engajados na produção de noticiário do site. A propaganda sustenta os salários em sua pequena redação. Os aumentos de infra-estrutura são bancados por estas doações.

Um amigo meu, Chris Allbritton, cobriu a Guerra do Iraque com doações de seus leitores que queriam uma voz independente. (Chris, diga-se, discorda de mim em quase tudo do que escrevi aqui. Ele considera que leitores devem pagar assinaturas.)

De qualquer forma, doações funcionam de tempos em tempos, para um objetivo específico, em troca de um serviço que os leitores aprenderam a respeitar e apreciar. Não são um modelo recorrente que ajude a bancar o dia-a-dia das operações.

É um mundo muito diferente este que está à nossa frente. E as mudanças estão apenas começando.”

Realmente espero que o jornalismo se recrie e interaja, enfim, com o principal motivo de sua existência: a sociedade. Que a mídia – seja ela impressa, virtual etc. – caracterize-se como reflexo e não doutrinador do seu público, este que não deveria ser encarado como consumidor, mas como participante. Por fim, que eu faça parte disso.

Gabriel

Web = Internet?

In Jornalismo on 19/03/2009 at 18:07

É, gente… Não são a mesma coisa. Sim, eu sei. Eu fiz a mesma cara quando fiquei sabendo…

Podemos resumir assim: a Web é uma parte do todo, que é a Internet. Ok, vamos começar pela Guerra fria, onde havia uma disputa acirrada entre os Estados Unidos e a ex- URSS. Os EUA, para preservar suas informações em caso de ataque, queria criar uma rede em que fosse possível passar informações de uma base militar para outra. Esse foi o início da Internet, mesmo que ainda fosse um protótipo do que ainda estava por vir.
Já a Web (WWW= World Wide Web) tem uma história diferente – essa, ao contrário da Internet, pode ser considerada “filha” de alguém, como mostra o vídeo abaixo:

Vida longa a Tim Berners-Lee!

Bárbara

Greetings!

In Jornalismo on 19/03/2009 at 14:08

Olá, benvindos – já usando a nova regra! – ao nosso blog do Laboratório de Jornalismo. Somos estudantes da Famecos (PUCRS) e o nosso objetivo aqui é tratar de assuntos relativos à aula. Saudações!

Bárbara e Gabriel